sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Sr. Palito (recordar ''loucamente'')

Falam dos fogos um Verão inteiro, da Serra Xica que está a arder, da Sera Joaquina que já lá vai com 100 hectares queimados. Nas notícias só se vê Portugal a arder, pessoas indignadas: ''aqueles criminosos dos incendiários''! Mas para mim, não há maior crime que uma pessoa ''comer'' 100 oliveiras em palitos por ano. Passo a explicar. Refiro-me a pessoas, normalmente velhos, que levam prái 23h e 50 min por dia a roer palitos, e os restantes 10 minutos perdem-nos na fila do supermercado para pagar mais umas tantas caixas deles. Portanto 100 oliveiras por ano (per capita), multiplicadas por 1.000.000.000 palitodependentes que existem, dá um número de árvores bastante superior, às que arderam na Serra Xica e Na Serra Joaquina nos últimos 100 anos. E perante isto, não me venham dizer que os incendiários são uns criminosos.
Um fumador faz bolas com fumo, com sorte sai-lhe um coração. Enquanto que o Sr. Palito (pessoa que ''come'' palitos) também tem uns jogos engraçados com o seu vício, onde tenta por o palito em todos os espaços existentes entre os dentes e depois de o por num espaço, retira-o e olha para o palito com um ar de estripador, para ver se o mesmo tem sangue.
Se repararem qualquer Sr. Palito com 30 anos de vicío tem um metro de espaço entre cada dente!
Eu acho que só me falta ir a um almoço, onde se encontre um assumido palitodependente, e enquanto as pessoas começam a sentar-se, e a por o maço de tabaco em cima da mesa, alguns o telémovel, o Sr. Palito mandar a mão ao bolso e sacar a sua caixa de palitos onde diz em letras grandes: ''PALITAR MATA'', e por baixo, ''Para o ajudar a deixar de palitar, consulte o seu dentista''.
Qualquer pessoa gosta de um café, ou de um doce, ou de um café e um doce depois da refeição. Uma pessoa deste género, num restaurante pede espetadas á sobremesa, retira a carne e mata o vicio com o seu super-palito.
No outro dia estava com um Sr. Palito, e disse-lhe: ''Olha, acho que a tua mulher te pôs os palitos'', e diz-me ele: ''Onde?! Onde?! Onde é que os pôs?''

(lembranças do loucamente)

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